sábado, 28 de abril de 2012

BRINCANDO DE MARTHA STEWART

Gente, a Katarina anda total consumindo meu tempo nessas 2 últimas semanas. Graçoila como sempre, mas meio colenta, então ando sem  ânimo tempo de escrever aqui. Mas para não ficar louca de vez eu pinto bordo e danço!


Mentira, não pinto (ainda), não danço (na frente dos outros), mas bordo e cozinho! Sim! Graças as pessoas bacaninhas que postam vídeos da TV Aparecida, Artesanato Brasil, eu tô aprendendo a bordar (nem fiquei com as bochechas vermelhas escrevendo isso. Mentira). 






Então, para encher uma linguiça e quem sabe umas barrigas, vou colocar uma receita! É um pão-bolo bem típico dinamarquês, conhecido como bolo dos pobres, o Brunsviger. É pobre mas é limpinho e delicioso! Fiz duas vezes nos últimos 15 dias, meio que mudando um pouco a receita. Vou passar a que deu mais certo. 


Ah, e faz uma forma meio grande, mas se sobrar muito e ficar ressecado depois de uns dias, nada como uma gordice bem legal: faz rabanada dele!


Vamo fazê, amiguinha?


BRUNSVIGER



  • 250ml lde leite morno
  • 50g de fermento biológico
  • 2 ovos
  • 75g de manteiga sem sal amolecida
  • 500g farinha comum
  • 2 colheres de sopa de açúcar
  • uma pitada de sal
Para a cobertura:
  • 150g de açúcar mascavo
  • 100g de manteiga sem sal bem amolecida (Julia Child me ensinou bater a manteiga com pau de macarrāo! Fica bem molinha e nāo derretida)
  • canela
Preparo:
Coloque o fermento no leite morno, mexendo bem até ficar todo derretido
Adicione os ovos e a manteiga e misture até ficar homogêneo

Coloque os ingredientes secos e misture bem. Eu usei batedeira com aquele ganchinho de bater pāo


Quando a massa estiver soltando das laterais da tigela, sove a massa por 5 minutos numa superfície enfarinhada
Cubra massa com um pano e deixe descansar por 30 minutos em um lugar quentinho. Eu deixei em cima do forno, que estava ligado.
Abra a massa numa assadeira. Aqui vc olha e decide se precisa dividir a massa ou se sua assadeira é grande o suficiente para fazer de uma vez só. Tem que ficar bem espalhada e nāo muito alta, uns 3cm mais ou menos.
Cubra de novo com o pano e deixa descansar mais 15 minutos
Aqueça o forno a  200°C e faça a cobertura, que é só misturar todos os ingredientes até ficar uma pasta.
Cubra a massa com a cobertura e com os dedos, faça buraquinhos na massa, para que a cobertura desça enquanto assa.



Assar por uns 25 minutos e comer comer comer!
Ficou escuro demais aqui na foto, mas na verdade é mais claro!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

QUE VERGONHA...

  Hoje teve reunião do grupo de mães. São encontros com mães que tiveram bebês na mesma época, para a gente compartilhar experiências, distrair um pouco a cabeça e sair um pouco de casa. Esse é um grupo de mães internacional, para mamas expatriadas como eu. 

Desde que as reuniões começaram, em fevereiro, nunca pude ir. Uma vez foi dia de vacina da Katarina, no outro eu olhei a data errada, nas outras 3 vezes estava no Brasil e na semana passada eu estava super resfriada, não seria prudente levar meus germes para os bebezinhos. 

Hoje eu pude ir. Foi também a primeira vez que saí com a Katarina sozinha por mais tempo. Já saí sozinha com ela outras vezes, mas sempre para tomar um café com meu marido. Ou seja, meu marido estaria lá. Dessa vez éramos só nós duas mesmo. Grande evento para mim, que sou tonta. Até fiz as unhas ontem a noite enquanto falava com minha irmã via skype! 

O encontro foi marcado as 13 horas no Magasin, tipo um shopping meio luxuoso no centro de Copenhague. 

Onze e meia da manhã tirei leite pela segunda vez no dia, dei mamá para a Katarina, tomei um banho rápido, me "arrumei" e coloquei uma roupa linda na Katarina, afinal, somos gatinhas. 

Meio dia e 20 terminei de arrumar a bolsa dela (reparem que eu disse que arrumei a bolsa dela), colocando fralda extra e pano de boca. Montei o carrinho e lá fomos nós!

Chegando na entrada do metrô desanimei. Tinha uma placa na porta do elevador: Em manutenção. Até a plataforma são 4 lances enormes de escada, sendo que 2 deles não são escada rolante. Mas aí me aparece uma senhorinha simpática e oferece ajuda. Carregamos o carrinho monstro até onde começavam as escadas rolantes, lá me virei. 

Chegamos no tal shopping. Congestionamento de carrinhos de bebê na porta do elevador. Espera espera e pronto. Chegamos ao cantinho de mamãe e bebê. Logo ouço 2 mulheres falando espanhol. Me aproximo e pergunto se são elas do grupo de mães. Não, não são. Pego meu telefone para escrever para uma delas, mas ela foi mais rápida e me escreve antes, já tinha me visto chegando e imaginou que seria eu.

Olá olá, Yara-Susana espanhola, Yara- Carla portuguesa. As outras mães não puderam vir, parece que tem uma americana e mais uma brasileira. 

Super simpáticas com seus garotinhos lindos! Todos os nenéns dormem, as mães tomam chá e conversam.  Blá blá blá, quando deu 15h, a Katarina acordou toda bem humorada. Sorriu, falou, bateu as mãozinhas na mesa e decidiu que era hora de mamar. Olho para o carrinho e tenho a sensação de ter engolido um cubo de gelo inteiro. Cadê a bolsa da menina??? "Ah, tudo bem, tem um mercado no subsolo do shopping, corro lá, compro uma fórmula pronta (aqui tem em caixinha estilo toddynho) e uma mamadeira, peço fralda para uma das mulheres do grupo e estamos todos salvos". Nhá!

Katarina ameaça chorar...a portuguesa se oferece para ficar com ela enquanto desço os 5 andares. Não quis arriscar, ela poderia fazer um escândalo (meu maior pesadelo). Carreguei no colo até o mercado, comprei a fórmula pronta e nada de achar mamadeira. Perguntei para a menina do caixa que me garantiu que no quarto andar tinha mamadeira para vender. Lá vou eu cheia de esperança, procuro procuro procuro e nada. Perguntei para uma atendente que me disse que não tinha mamadeira lá, nem sip cup (emergência, né), o lugar mais próximo é na estação Nørreport, 10 minutos a pé com o passo apertado. Subi e tentei dar a fórmula pelo buraquinho da caixinha mesmo, mas ela já chorava muito, e quando ela chora assim, não para nem com mamadeira. Me deram uma colher, mas ela batia os braços com tanta força que era quase impossível. Quando entrava alguma fórmula na boca ela engasgava e cuspia. Tentei um canudo, como uma pipeta, puxei a fórmula e segurei um dos buraquinhos com o dedo. Mega engasgou e urrou ainda mais. Quando ela era nenenzinha e eu tinha dificuldade de dar o peito, ela tomava meu leite num copinho, que era para não confundir com mamadeira, que ABOMINAVA. Hahahahahaha! Pobre de mim!

 Nessa hora eu já tava suada, roxa, verde, azul, vermelha de tanta vergonha. Ok, andei, shhhhhhushei, nada...então tá, vamos embora. Ah, vamos ver se alguma das mães tem mamadeira. Nada, só peitos, aquelas sortudas! Coloquei a Katarina no carrinho e naquele mesmo segundo ela fechou os olhos e dormiu.

Chegamos na estação de metrô perto de casa e o elevador continuava quebrado. Depois de 5 minutos fingindo que tentava carregar o carrinho sozinha, um jovenzinho franzino me oferece ajuda. Nisso eu já tinha ligado pro meu marido 200 vezes, para me levar a bolsa dela no shopping, mas ele estava meio longe, demoraria um pouco. Mas nos encontramos assim que saí do metrô e viemos para casa. Sabe o que eu fiz? Chorei de vergonha! Eu sou mesmo muito tchonga, mas é que ODEIO quando alguma coisa dá errado. Meu marido veio me explicando que foi uma situação especial, porque o centro de Copenhague é assim, lojas e mais lojas, mas nada de mercado ou farmácia por lá, que se fosse em qualquer outro lugar seria muito fácil resolver. E eu repetindo que nunca mais iria sair de casa sozinha, porque quase morri de vergonha. Dramática? Moi? É que fiquei com aquela idéia de "fodi com a primeira impressão" e dizem que é ela que fica, né...vou ser a mãe "jovenzinha" (nem sou, mas elas eram mais velhas que eu) cabeça de vento que esquece a comida da criança. 

Então decidi adicionar mais 2 itens à minha bolsa: mamadeira e caixinha de fórmula, para emergências assim. 


super luxo, ela mesma baba no próprio visual

terça-feira, 10 de abril de 2012

MOTHER AND DAUGHTER MATCHING SKIRTS

Não errei no comprimento da saia da Katarina, mas é que ela cresceu 7 cm em 16 horas. História verídica, amigas...
#costureirademerdaquenemsabetirarmedidas

segunda-feira, 9 de abril de 2012

AMÉLIA? SÍ, SOY YO!

 Continuando na onda de dona de casa de saia florida, resolvi fazer biscoitos amanteigados hoje. Tudo que uma pessoa que tenta quer emagrecer precisa: manteiga, açúcar e farinha! 

Isso me faz pensar o quanto vou ter que comer escondido da Katarina...tadinha! Porque sim, serei das chatinhas anti comida gostosa maléfica! E sim, serei tirana, eu posso, ela não!

Mas eu tava louca pra tomar um chazinho, comer um biscoitinho e ficar sentadinha me recuperando do resfriado terrível que me acometeu no feriado. Assim, fui obrigada a passar roupa, costurar, fazer biscoito e assistir ao Mirror, mirror (Espelho, espelho meu), que aliás é bem legalzinho suave.




Gente, esse carimbo é daqueles para papel mesmo, eu que quis carimbar os biscoitos.
Aqui não dá para ver direito, mas ficou com coração e homemade with love. E dá-lhe chá da mamãe Weleda!

ME, MYSELF AND I

Ontem e hoje meu marido saiu um pouco com a Katarina e eu tive um tempo para mim. Só eu! Sozinha! 
Depois de tanto tempo, percebi como gosto de ficar quieta no meu canto às vezes...mas não foi dessa vez que fiquei quieta. Ontem aproveitei esse tempo para passar os 30 kg de roupa que tinha aqui...e hoje resolvi tirar minha máquina de costura do canto empoeirado no qual ela se encontrava e tentei fiz tudo errado 3 pecinhas simples de roupas com tecidos divertidos que eu tinha aqui.

Ganhei essa máquina em setembro do ano passado, no meu aniversário. A-DO-REI! Mas não sabia nem colocar a linha na máquina...nunca tinha nem tocado em uma máquina antes. Todo meu parco conhecimento vem de tutoriais que acho na internet, principalmente no Pinterest! Não tenho técnica nenhuma e faço tudo mal feito, mas adoro mesmo assim!

Enfim, peguei um tecido que sobrou de um edredom (meu primeiro edredom! Meu primeiro patchwork!) que fiz para a Katarina quando ainda estava grávida.  Azul clarinho com rosas vermelhas estilo carimbo estampadas. Bem cara de toalha de cozinha, que eu acho super legal. Daí meu lado brega charmoso veio a tona e fiz uma saia bem simples com elástico e uma igualzinha para a Katarina! Amanhã vejo se serve nela, porque ela dormiu e tá escuro demais para tirar foto. Mas por enquanto, uma foto da minha saia mal acabada:


não reparem na modelo ainda plus size, estou tentando emagrecer com a dieta do pensamento positivo e nada mais.

o edredom

terça-feira, 3 de abril de 2012

A TERRÍVEL VIAGEM DE VOLTA

Mamadakata adverte: esse post contem linguagem vulgar e palavras de baixo calão.


Já sabia que a volta seria ruim. Ruim pela vontade de ficar mais tempo com minha família e amigos, 
ruim porque estava acostumada a passar o dia com meu marido em casa, ruim porque odeio avião, ruim porque odeio fazer e desfazer malas, ruim porque não ia mais ter pão de queijo fresquinho todos os dias, nem yakult, nem doce de leite e manteiga Aviação.

Minha barriga doía a caminho do aeroporto, estava com uma sensação ruim. Até comentei com meu pai, que tentou me acalmar.

Chegando no aeroporto, fomos fazer o check-in e pagar o cesto para a Katarina, que já havíamos pedido 1 mês antes. Avião super lotado, Linus e eu teríamos de sentar separados. Mas no avião a gente ia tentar trocar, porque eu ODEIO viajar sozinha. Ainda mais com neném. Um par de mãos nunca é suficiente quando se viaja com um bebê.

Muita fila para pagar o tal do bercinho (110 dólares), acabou que tivemos tempo apenas para tomar um café antes de passar pela segurança e irmos para o portão.

Daí, aquele chororô de sempre. De repente: Ahh! Ahhhh! Gritos, minha gente! Gritos desesperados! Olho para trás e vejo que há um montinho de gente na escada rolante. Minha mãe olhou e disse que eu tinha que entrar logo, não era para eu olhar. Eu não olhei, mas ouvi choro de criança e gritos de uma mulher desesperada. A criança subia pela escada rolante quando sua boneca caiu, e ao tentar recuperar a boneca, a menina prendeu os dedos no vão da escada. Já ouvi isso acontecer diversas vezes.Tudo isso eu fiquei sabendo porque liguei para minha irmã antes do avião decolar.

No avião...


Falamos com o comissário de bordo que foi super atencioso e depois de um tempo, ainda antes do avião decolar, conseguiu uma troca. O homem que estaria sentado ao meu lado foi muito gentil em trocar de lugar e assim nós 3 ficamos juntos.

Avião decolou, estabilizou e vieram 2 comissárias para montar o cesto. Então a passageira que estava do meu lado disse:

- Que isso? Ah não, não vai montar isso aqui não!
-Mas, senhora, é para o bebê dormir!
-Eu não tenho filho por isso, agora não vou aguentar filho dos outros!
Comissária olha para mim com cara de quem não sabe o que fazer.
-Vocês deveriam ter me avisado! Eu paguei 100 dólares para poder sentar aqui e ter mais espaço para colocar meus pés na parede.
-Mas a disposição da aeronave é assim, senhora. Os bercinhos só podem ficar nessa parede. 
-Não vou ceder!
Comissária vem falar comigo:
-A senhora fala português?
-Sim, falo.
-A gente conseguiu em outro lugar para colocar o berço, mas só tem uma poltrona, a senhora teria de se sentar sozinha com o bebê lá.
-Não, obrigada, prefiro sentar aqui com meu marido.
-Ok. Podem montar o bercinho aqui.
As outras 2 comissárias voltam com o bercinho.
A louca:
-Não vai montar!
-Mas senhora, só vai ocupar esse pequeno espaço aqui, a senhora ainda pode colocar os pés na parede, mas não tão alto.
Marido da louca:
-Vocês tinham que ter avisado antes de vender a passagem mais cara, cobrar só metade do valor.
-Senhor, o berço não chega até seu assento. 
-Mas e ela? Vai colocar os pés onde?
NO SEU CU, SEU FILHO DA PUTA! *Pensei*
-Senhora, se eu tivesse como eu devolveria metade do dinheiro, mas não posso.
-Não vou ceder!
Comissária volta e me olha com olhinhos tristes:
-A senhora não quer mesmo o outro assento? É que eu não recomendo* colocar aqui.
-Tudo bem. Não vou brigar por causa de 100 dólares...
-Quando a senhora quiser, a gente monta o bercinho lá. A hora que quiser é só falar, daí você e seu marido podem revezar com a neném.
-Tudo bem. Muito obrigada.

O QUE FOI ESSE MEU SANGUE DE BARATA????

Calma, amigas, eu explico.

Na verdade, em um milésimo de segundo, muitas coisas passaram pela minha cabeça e me fizeram reagir dessa forma. Não quis passar nenhuma sensação ruim para a Katarina. Todas as vezes que vi minha mãe sair da linha por algum motivo, meu desespero era 10 vezes maior que o dela. Porque se minha mãe, a pessoa que eu mais confio, se desespera, é porque a coisa tá feia mesmo. Até hoje eu fico doida quando ela solta um "ai, meu deus!". E olha que ela é de família italiana, super dramática, fala "ai meu deus" 20 vezes por dia.  Das poucas vezes que vi meu pai muito bravo, nem era comigo, eu quase fiz xixi nas calças. Entendem? Não quis passar nenhum desses sentimentos para a Katarina. Pensei também que se fosse comigo, nada seria mais humilhante do que ser a cuzona que preferiu colocar os pés no teto do avião do que deixar um bebê de 3 meses dormir mais confortável. E se eu perdesse a linha, ninguém ia conseguir me controlar. Eu certamente iria fazer besteira e arrebentar a cara dela na parede. Juro! E depois ia ser presa em Frankfurt, e proibida de viajar de avião. Respirei fundo muitas vezes para me controlar e fiquei orgulhosa de mim, já que sou super estourada e a situação gritava "PORRADA, PORRADA!" 

Meu marido e eu revezamos o colo para a Katarina dormir. E a menina dormiu a NOITE TODA. Um anjo. 

A louca, colocou os pés na parede, bem em cima do buraquinho onde se coloca o berço. Mas a vaca era baixinha, então ela teve que esticar bem as pernas e ficar os pés estilo bailarina, na pontinha dos dedos para tocar a parede. Ou seja, super desconfortável. Teve que sentar com as costas no banco, não a bunda, senão não alcançava. Vadia desgraçada! Daí, foi só ela dormir, que os pés caíram da parede, óbvio, e a filha de chocadeira passou a viagem toda com os pés no chão! A parede que ela tanto queria simplesmente não foi usada!

Passei a viagem toda acordada, e o sonso do marido dela também. Eu fiquei de butuca, só nos pensamentos do que eu queria falar e fazer. Tava louca para pegar uma fralda bem embostiada da Katarina e esfregar dentro da bolsa ou na cara dela. Olha, se eu fosse comissária de bordo, teria mijado na lasagna vegetariana (deve ser daquelas que amam animais e comem criancinhas) dela (todas as comidas dela vinham separadas, seria muito fácil fazer alguma nojeira). 

Aliás, durante todo o voo, as comissárias vinham agradar a Katarina e falar bem alto coisas do tipo: "ai como você é linda e inocente! Olha esse sorriso! Capaz de derreter uma geleira!"

De manhã, quase chegando em Frankfurt, a desgraçada foi recolocar o cinto de segurança e teve que dar um leve puxão, porque eu tava sentada em cima dele, mas só num pedacinho. Eu que já tava mais do que da pá virada, olhei para ela, quase encostando no nariz enorme e cheio de poros abertos dela, com meu olhar mais gélido e assassino e disse: "tem uma palavrinha, licença, que se fosse usada seria mais educado." Ela com a cara toda vermelha, apesar das 5 camadas de massa corrida que usou para tentar cobrir aquelas crateras que ela chama de poros, disse: "aaai, desculpa, eu não vi! Não vi mesmo!" Na verdade eu acho que ela não viu mesmo, eu que queria só mais um motivozinho para voar no pescoço daquela galinha maldita.

Avião pousou, aquela demorinha de sempre e a Katarina começa a chorar. A vaca fala pro marido dela: "ai, só tenho uma certeza na vida. Nunca vou ter filhos!" Aha! Não vai mesmo, vai morrer seca e sozinha, vagabunda! Quando tinha banco vazio, colocamos a Katarina deitada e ela se acalmou e sorriu na hora. Ela adora ficar deitada! Cortou meu coração! Me deu vontade de sair correndo e arrancar na unha a pele de cobra daquela puta.

Ela saiu correndinho quando abriram as portas. Piranha! Nós fomos os últimos a sair, porque os comissários queriam fazer um relatório do caso. As meninas foram super solícitas, ficaram chocadas com a frieza da maluca e me disseram que estavam rezando para a Katarina chorar o voo todo para incomodar. Hahahahahaha! Duas delas, que eram mais arretadas, disseram que se fosse com elas, teriam montado o berço e ainda ameaçado a louca, mas foi bom que não era turno delas, porque vai que era uma psicopata como um outro tal passageiro, que está sendo processado pela TAM, por ter jogado água em um bebê que chorava (!!!!). 

Fico pensando como teria sido com a Lufthansa. Essas passagens foram compradas pela Lufthansa, mas operado pela TAM.  Acho que as alemãs teriam sido mais duronas e teriam montado o berço sem nem discutir com a filha de chocadeira. Mas achei o pessoal da TAM super atencioso e querido.

Enfim, saímos do avião e fomos lavar a Katarina no fraldário, porque ela tinha feito uma lambança assim que o avião pousou. Então entra o gerente de aeroporto da TAM em Frankfurt e pede mil desculpas também, e dá o cartão. Quando comprar passagem de novo, eles dão bercinho, 2 assentos conforto e carrinho para locomoção no aeroporto, sem nenhum custo adicional. 

O voo de Frankfurt até Copenhague foi operado pela SAS. Ganhamos uns bichinhos de pelúcia e tudo tava legal. Daí meu marido querido e atencioso derrubou café fervendo na minha mão quebrada e nas minhas calças. Jesus, coitado! ☁℅☹#§❋! 

Chegamos vivos e to sem dormir há 2 noites só pensando no que queria ter dito e principalmente feito com aquela cadela. Ligar pro cabeleireiro dela, contar o que ela fez e mandar ele colocar ácido sulfúrico no alisante dela. Ligar para a empresa onde ela trabalha, contar o que ela fez e fazer ela ser despedida por justa causa (ausência de coraçāo e de alma). Mas é tanto pensamento que assim que ela pisou fora do avião, deve ter levado um tombo, caído de cara no chão, quebrado todos os dentes, e quando foi levantar, um carrinho cheio de gente passou por cima dela. Ah, e a polícia alemã deportou a cretina por ser muito feia, então o marido banana saiu de fininho e nunca mais ouviu falar dela. Ela teve que embarcar num avião da TAM, com as mesma comissárias de bordo, que deixaram a comida vegetariana dela muito "especial", ladeada por 2 bebês com muita cólica e dor de ouvido, que choraram incessantemente. Pela comida "especial", teve uma diarréia fulminante, sem tempo de ir ao banheiro, borrou as calças, o que fez com que todos os passageiros a repudiassem tanto que teve que ir o resto da viagem cagada, vaiada e sentada no chão. Quando chegou no Brasil, ninguém esperava por ela, que descobriu sua casa arrombada e vazia. Sentou no chão e chorou, como um neném de 3 meses com dor nas costas. FIM.

* Ela lembrou do caso do passageiro que jogou água na criança e ficou com receio que essa maluca pudesse fazer algo similar.


foto escura, mas mostra como o cesto é pequeno. Ainda tem pelo menos 70 cm de parede abaixo dele.

Como alguém tem coragem de deixar uma coisinha dessa dormir desconfortável???